Câncer de Pele


Qualquer pessoa pode ter câncer de pele, sendo a ocorrência mais frequente em pessoas de pele clara, olhos claros, que se exponham frequente e prolongadamente ao sol. Mediante diagnóstico precoce, a grande maioria dos cânceres de pele pode ser curada com cirurgia. Os tipos mais frequentes são: carcinomas baso e espinocelular, e melanoma . O melanoma é o mais raro dos três e também o mais maligno, apresentando alta letalidade devido a sua capacidade de se espalhar. O melanoma pode ocorrer sobre uma pinta já existente (de nascença ou não), ou surgir sobre pele normal (de novo). Um dos principais fatores que levam ao surgimento do câncer de pele é a exposição aos raios solares, os quais com a destruição da camada de ozônio tornaram-se mais perigosos. Bronzeamento é uma reação protetora da pele aos raios UV, porém, não previne câncer de pele. Recebemos 80% de toda exposição solar de nossa vida até os 18 anos de idade. Daí a importância da proteção ao sol para as crianças e adolescentes. Todas as pessoas, principalmente as de pele e cabelos claros, devem observar o aparecimento de feridas que não cicatrizam, de manchas escuras ou nódulos na pele, ou de alterações em pintas já existentes (aumento, modificação da cor, prurido, sangramento).




MEDIDAS PARA REDUÇÃO DE RISCOS

  1. Minimize sua exposição ao sol entre 10:00 h e 16:00 h.
  2. Use roupas e chapéu para proteger sua pele do sol.
  3. Não utilize câmaras de UV para se bronzear.
  4. Proteja as crianças. Não use protetor solar em crianças abaixo de 6 meses. Estas devem ter exposição solar limitada.
  5. Faça auto-exame regular da pele, usando espelhos e procure médico caso apareça ferida que não cicatrize, mancha escura ou nódulo na pele duradouros, ou alterações em pintas já existentes (aumento, modificação da cor, prurido, sangramento).

Segundo pesquisadores, que avaliaram mais de 22 mil casos na Irlanda do Norte entre 1993 e 2002, as chances de ocorrência de um novo câncer, especialmente dos relacionados ao tabaco, duplicam nas pessoas que tiveram um melanoma (mais agressivo) e são até 57% maiores em quem teve um tumor do tipo não melanoma.