O câncer do estômago, no Brasil, é o terceiro tumor maligno mais frequente no sexo masculino e o quinto no sexo feminino. É também o que apresenta o maior número de mortes por câncer anualmente. Ocorre duas vezes mais no homem do que na mulher. Esse tumor pode ser encontrado a partir dos 30 anos de idade, sendo que o pico ocorre por volta dos 60 anos. A taxa de mortalidade vem caindo nas últimas seis décadas, principalmente à custa de diagnóstico mais precoce e do tratamento de outras patologias associadas ao mesmo. Estas patologias incluem alguns tipos de gastrite, úlceras gástricas, pólipos, infecção crônica por bactéria (Helicobacter pylori) e metaplasia intestinal no estômago.
Existem fatores predisponentes e desencadeantes do câncer gástrico. O hábito de fumar cigarros aumenta o risco, bem como fatores raciais (como entre os japoneses), sexo masculino, antecedentes familiares de câncer, tipo sanguíneo A, anemia perniciosa e cirurgia gástrica. Podemos ainda destacar os fatores nutricionais:
Para a prevenção, devemos considerar aqueles fatores nos quais podemos agir: higiene no preparo dos alimentos, adequação ao teor da dieta, não fumar e fazer avaliações médicas de queixas gástricas. Sintomas de distúrbios digestivos como má digestão, azia, queimação e dor na maioria das vezes se tratam de simples disfunção, porém, ao serem tratados, evitarão problemas maiores. Especialmente, o tratamento para a erradicação da infecção pelo H. pylori tem importante papel na prevenção do câncer gástrico.